PIERRE CARDIN
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Pierre Cardin (nascido em 7 de julho de 1922, em Veneza, Itália) é um designer de moda francês. Ele mudou-se para Paris em 1945, onde estudou arquitetura, trabalhando com Paquin após a Segunda Guerra Mundial. Pierre trabalhou com Elsa Schiaparelli até se tornar chefe da sala de trabalho dos alfaiates de Christian Dior, em 1947, mas não queriam que ele trabalhasse na casa de moda Balenciaga. Cardin fundou sua própria casa em 1950 e começou com alta costura três anos depois. Cardin ficou conhecido por seu estilo de vanguarda e por seus trabalhos da Era espacial. Ele prefere formatos e motivos geométricos, freqüentemente ignorando a forma feminina. Cardin investiu por isso em roupas unisex, algumas vezes experimentais e, não sempre, em práticas. Em 1954, introduziu o vestido de bolhas.
Cardin foi o primeiro costureiro a recorrer para o Japão como um mercado de alta moda quando ele viajou para lá em 1959. No mesmo ano, foi expulso de Chambre Syndicale por lançar uma coleção Prêt-à-porter para a loja de departamento Printemps como o primeiro costureiro em Paris, mas logo foi reintegrado. Contudo, em 1966, renunciou seu lugar em Chambre Syndicale e agora mostra suas coleções em sua própria avenida, a Espace Cardin (aberta em 1971) na capital francesa, outrora o Théâtre des Ambassadeurs, perto da Embaixada dos Estados Unidos em Paris. A Espace Cardin também é usada para promover novos talentos artísticos, como conjuntos de teatro, de música, etc.
Seu designer aprendiz, Andrè Oliver, que se juntou a ele em 1971, assumindo a responsabilidade pelas coleções de alta costura em 1987, morreu em 1993.
Pierre Cardin foi um membro da Chambre Syndicale de la Haute Couture et du Prêt-à-Porter e da Maison du Haute Couture entre 1953 e 1993. Como muitos designers de moda da atualidade, Cardin dediciu em 1994 mostrar sua coleção apenas para um pequeno círculo de clientes e jornalistas selecionados.
PLANET GIRLS
www.planetgirls.com.br
A Planet Girls atende um público feminino bastante variado: são crianças, adolescentes e mulheres maduras que buscam peças divertidas e com a famosa estrela brilhante – símbolo da marca. “Não seguimos nenhuma tendência, fazemos sempre o que o nosso público deseja”, acredita a empresária Adriana Restun.
Valorizar a sensualidade da mulher brasileira é a palavra de ordem da coleção primavera-verão da Planet Girls. De acordo com Patrícia Carniel e Ângela Campos, ambas atuantes no estilo da marca, a inspiração dos anos 60 ressalta a moda futurista trazendo modelagens amplas, silhueta "A", muito brilho, paetês, alças de strass e bordados. De acordo com elas, a grande novidade fica por conta do tecido “Dancing Days”, que brilha sob o efeito da luz de neon.
Uma das marcas favoritas das adolescentes, a Planet possui 24 lojas próprias além de franquias em todo país.
PUMA
www.puma.com
A empresa foi fundada em 1948 na cidade alemã de Herzogenaurach, encravada no coração da Francônia, depois que Rudolf Dassler, brigou com seu irmão, que pouco depois fundaria a Adidas, e resolveu fundar a PUMA Schuhfabrik Rudolf Dassler com apenas 30 funcionários. Dois anos depois já exportava seus produtos para os Estados Unidos. Na década de 50 a marca conseguiu enormes feitos como em 1952, quando o atleta Joseph Barthel de Luxemburgo ganhou a primeira medalha olímpica em Helsinki vestindo equipamento PUMA; e dois anos depois, em Yokahama no Japão, quando Heinz Fütterer estabeleceu novo recorde mundial para o 100m utilizando tênis PUMA. No ano de 1958, as seleções de Brasil e Suécia vestiam a marca na disputa da Copa do Mundo. Era a prova do sucesso. No ano seguinte a empresa passa a se chamar PUMA-Sportschuhfabriken Rudolf Dassler KG. Na década de 60 tornou-se a primeira marca esportiva a utilizar a técnica de produção de vulcanização. Em 1962 a fábrica já exportava seus produtos para cerca de 100 países em todos os continentes. As chuteiras Puma conseguiram grande reconhecimento durante a Copa do Mundo de 1962, no Chile, e 1970, no México, quando o Brasil foi campeão. Pelé foi eleito melhor jogador da competição e usava chuteiras da marca alemã.
Outro feito de grande reconhecimento para a marca aconteceu em 1976 quando o tenista argentino Guillermo Villas conquistou os torneios US Open e Rolland Garros vestindo tênis PUMA. Ou ainda quando em 1982, Diego Maradona, disputou sua primeira Copa do Mundo utilizando chuteiras PUMA. Isto sem falar, que três anos depois, o tenista alemão Boris Becker venceu o torneio de Wimbledon usando uma raquete da marca PUMA. Ainda neste ano ingressou na NBA tendo nomes como Isiah Thomas e Buck Williams como atletas patrocinados.
Apesar de tudo isso, no início dos anos 90, a marca PUMA não possuía mais nenhuma relevância dentro ou fora da Alemanha. Encontrava-se à beira da falência e seus produtos eram vendidos em grandes liquidações. Até que em 1993, Jochen Zeitz, um jovem de 30 anos egresso da área de marketing, assumiu o comando da empresa. A PUMA estava no vermelho havia sete anos. Naquele momento, as dívidas já somavam mais de US$ 100 milhões. O jovem executivo cortou despesas e pessoal, fechou fábricas na Alemanha, terceirizou a produção para empresas na Ásia, negociou com os credores e, já no ano seguinte, conseguiu trazer a empresa de volta ao lucro. Em 1996, a Monarchy Regency, uma das maiores distribuidoras e produtoras de filmes de Hollywood, já havia comprado 12% da empresa. A associação foi fundamental. Permitiu que a PUMA conseguisse inserções de seus produtos em roteiros de filmes como “Uma Linda Mulher” e “JFK”, além de seriados americanos de sucesso como “Friends” e “Will and Grace”. A resposta foi imediata. Após arrumar as finanças, deu início, em 1997, a uma nova e decisiva etapa: re-posicionamento da marca. Era o início do inédito "casamento" entre a moda e o esporte, criando a imagem de grife de lifestyle. Direcionou quase 70% dos lucros para as áreas de marketing, pesquisa e desenvolvimento. Com produtos de design mais arrojado em mãos, publicou anúncios em revistas de moda como a Vogue e firmou parceria com a estilista alemã Jil Sander e a supermodelo americana Christy Turlington, que lançou uma coleção de roupas para a prática de ioga com o seu nome.
As vendas globais passaram a crescer a um ritmo de 30% ao ano. Em 1999 inaugurou sua primeira loja própria, com o objetivo de identificar o universo PUMA, para venda de seus produtos na cidade de Santa Monica, estado da Califórnia. A PUMA continuou crescendo, ampliando seu mercado, as áreas de atuação e inaugurando novas lojas próprias nas cidades de Londres, Roma, Tóquio, Milão, Boston, Frankfurt, Seattle e Melbourne. Novos contratos foram firmados com atletas, equipes de diversos esportes e escuderias para o fornecimento de trajes e equipamentos. Neste momento a PUMA já se transformara em um ícone fashion, não só elevando seu faturamento, mas também fazendo do nome uma marca mundialmente conhecida. O grande mérito de Jochen Zeitz foi disputar mercados nos quais nunca uma grife de equipamento esportivo havia competido, convocou estilistas de renome internacional para criar linhas premium e tornou as roupas esportivas usuais no dia a dia, associando a imagem com eventos como Fórmula 1, motociclismo, golfe e, por último, regatas náuticas como a Volvo Ocean Race.
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