História de Amor Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos:a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros.
Um dia avisaram aos moradores dessa ilha que ela ia ser inundada.
Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem: Ele então falou:
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto.
Só o Amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com a sua ilha.Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passado a Riqueza e ele disse: - Riqueza leva-me com você.
Ela respondeu:- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a Vaidade e ele pediu:- Oh! Vaidade, leva-me com você!....
- Não posso, você vai sujar me barco.
Logo atrás vinha a tristeza.- Tristeza, posso ir com você?
- Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a Alegria, mas estava tão alegre, que nem ouviu o Amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que ia ficar só,o Amor começou a chorar.Então passou um barquinho, onde estava um velhinho e ele então falou:- Sobe Amor, que eu te levo.
O Amor ficou radiante de felicidade e até se esqueceu de perguntar o no medo velhinho. Chegando no morro alto onde estava os sentimentos,ele perguntou à Sabedoria:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me troxe aqui?
Ela Respondeu:- o Tempo.
- O Tempo?Mas, por que só o tempo me trouxe aqui?
- Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um
GRANDE AMOR...
Falar, talvez, de como vejo tudo ao meu redor.Do que já não compartilho com ninguém por parecer por alguns segundos que sou o único ser vivente nesse mundo tão grande. Falar do falar, falar por falar.Ser necessidade de ter e ter necessidade de ser. De jogar com as palavras...palavras...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
As vezes tenho medo
Ás vezes tenho medo ...
Medo de olhar e enxergar
Medo de sentir e gritar
Medo de escorregar e cair na lama
Medo de viver e morrer
Fico paralisada por algum tempo...
Esqueço que na vida nada é certo ou errado
Que tudo pode ser ou não
Que não há garantias
E tudo depende das minhas escolhas
Esqueço que meus olhos são estrelas
Que meus cabelos são os ventos das tempestades
E das pequenas asas nos meus pés
Esqueço que existe um vulcão dentro do meu coração
E que o sol brilha em meu peito Intensificando a emoção
E clareando a razão Daí-me força, meu Deus, para ser o que sou.
Força para seguir meu caminho sem medo
E ser feliz.
Medo de olhar e enxergar
Medo de sentir e gritar
Medo de escorregar e cair na lama
Medo de viver e morrer
Fico paralisada por algum tempo...
Esqueço que na vida nada é certo ou errado
Que tudo pode ser ou não
Que não há garantias
E tudo depende das minhas escolhas
Esqueço que meus olhos são estrelas
Que meus cabelos são os ventos das tempestades
E das pequenas asas nos meus pés
Esqueço que existe um vulcão dentro do meu coração
E que o sol brilha em meu peito Intensificando a emoção
E clareando a razão Daí-me força, meu Deus, para ser o que sou.
Força para seguir meu caminho sem medo
E ser feliz.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O sol e a lua
"Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez
eles apaixonaram-se perdidamente e a partir dai
começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda nao existia
e no dia em que Deus resolveu cria-lo
deu ao Sol e a Lua o toque final: O BRILHO!
Ficou tambem decidido
que o Sol iluminaria o dia
e que a Lua iluminaria a noite.
Sendo assim, o Sol e a Lua
seriam obrigados a viverem
separados para sempre.
Abateu-se sobre eles
uma grande tristeza
quando tomaram conhecimento
de que nunca mais se encontrariam.
A Lua foi ficando cada vez mais amargurada
mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado
tornando-se cada vez mais solitaria.
O Sol, por sua vez havia ganho um titulo
de nobreza, o de "Astro-Rei", mas isso
também nao o fez feliz.
Deus entao chamou-os e explicou-lhes:
"Voces nao devem ficar tristes, porque agora
ambos possuem um brilho proprio".
"Tu Lua, iluminaras as noites frias e quentes
encantaras os namorados, e seras diversas vezes
motivo de poesias".
"Quanto a ti Sol, sustentaras o titulo de "Astro-Rei"
porque seras o mais importante dos astros
iluminando a terra durante o dia e fornecendo calor
para o ser humano. E a tua simples presenca
fara com que as pessoas sejam mais felizes".
A Lua entristeceu-se muito com o seu terrivel destino
e chorou dias a fio... Ja o Sol ao ve-la sofrer tanto
decidiu que nao poderia deixar-se abater, pois teria
que dar forcas a Lua, e ajuda-la a aceitar o que havia
sido decidido por Deus.
No entanto a preocupacao do Sol era tao grande
que este resolveu fazer um pedido a Deus.
"Senhor, ajude a Lua por favor. Ela e mais frágil do
que eu e não suportara a solidao ...".
E Deus na sua imensa bondade
resolveu criar as estrelas para fazerem
companhia a Lua.
A Lua sempre que esta muito triste
recorre as estrelas que tudo fazem
para a consolar, mas quase nunca conseguem ...
Hoje Sol e Lua vivem assim ... SEPARADOS.
O Sol finge que e feliz...
A Lua não consegue esconder a sua tristeza ...
O Sol ainda arde de paixão pela Lua ...
A Lua ainda vive na escuridão da saudade ...
Dizem que a ordem de Deus era que a Lua
deveria ser sempre cheia e luminosa ...
Mas ela não consegue isso ... Porque ela e
mulher, e uma mulher tem fases ...
Quando feliz consegue ser cheia ...
Mas quando infeliz e minguante e quanto e minguante
nem sequer e possível ver o seu brilho.
Sol e Lua seguem o seu destino ...
Ele solitario mas forte ...
Ela acompanhada pelas estrelas mas fraca ...
Deus decidiu que nenhum amor neste mundo seria
de todo impossível. Nem mesmo o da Lua e o do Sol.
E foi então que Deus criou o ECLIPSE!
Hoje em dia o Sol e a Lua
vivem a espera desse instante
desses raros momentos que lhes foram concedidos
e que custam tanto a acontecer.
Quando alguém, a partir de agora, olhar para o céu
e vir que o Sol encobriu a Lua, e porque ele se deitou
sobre ela e começaram a se amar.
E esse ato de amor se chama ECLIPSE.
Importante e lembrar que o brilho do êxtase deles
nesse acto e tao grande que se aconselha a nao olhar
para o ceu nesses momentos, porque os olhos podem cegar
de ver tanto amor."
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Vc sabe viver sozinho?
“A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado”
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Flávio Gikovate, psicoterapeuta
* * *
Perfeito! Vivo dizendo isso.
Basicamente, se eu tivesse que escolher duas passagens para que vocês guardassem aí dentro de vocês, seriam elas:
“A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.”
E “A nova forma de amor visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.”
Reflitam.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A arte de amar
O galante admirador que sempre leva flores para a namorada não é tão irresistível quanto o pretendente que joga o casaco, as luvas e o chapéu no sofá antes de abrir os braços e apertar a amada em um abraço apaixonado.
Quem está verdadeiramente oferecendo o coração não leva presentes. Não se pode abraçar – ou ser abraçado – segurando coisas. A linguagem corporal do amor é a da disponibilidade. Receba o verdadeiro romance de mãos vazias.
Quando duas pessoas se amam, elas agem como se estivessem em uma ilha deserta. As preocupações mundanas deixam de existir. É o momento de uma verdade de absoluta simplicidade e graça – isento de necessidades e desejos.
Perdido no olhar da outra pessoa, você está seguro. Descruze os braços. Pare de mexer no cabelo. Tire as mãos do bolso. Guarde o celular. Não agarre o smartphone ou a bolsa. Desabotoe o paletó. Tire os óculos. Baixe suas defesas. Abra caminho para o que está por vir.
Preocupar-se com troca de presentes estraga o momento. “O presente do amor não pode ser dado; ele espera ser aceito”, escreveu o filósofo bengalês Rabindranath Tagore. Presentes sempre levam consigo obrigações disfarçadas. Poupe seu amado do peso de suas expectativas. Em vez disso, fique de pé, braços ao longo do corpo, peito aberto, pronta a aceitar sem reserva e sem recurso o veredicto do coração do outro.
O que vale para o namoro vale também para a amizade. Excesso de solicitude pode atravancar um relacionamento entre amigos. A pessoa que viaja muito e sempre volta com um mundo de presentinhos e lebrancinhas provavelmente será menos bem-vinda em sua casa do que o solteirão sem um tostão que se convida para jantar e promete lavar os pratos depois.
E, mesmo não havendo prazer maior no mundo do que dar presentes para crianças, essa alegria deveria ser reservada a ocasiões especiais. A tia bem-intencionada que sempre aparece com brinquedos acaba se tornando inconveniente; já o vovô que nunca traz nada nas visitas, mas faz os netos rirem ao mexer as orelhas, acaba se tornando o adulto favorito deles.
Quando se ama, dar é um ato de rendição. Na prática, isso significa que você tem de ceder, repassar ou desistir. Ou seja, deve estar disposto a ir contra sua própria resistência. Um marido atento, por exemplo, sabe que, sempre que sua mulher lhe pede para levar o lixo para fora, seu primeiro impulso é dizer “Claro, querida”, e não fazer nada. Sendo assim, cada vez que ela lhe pede para fazer uma das triviais tarefas domésticas (passear com o cachorro, guardar os sapatos, tirar a louça da máquina), ele já sente a familiar resistência tomando conta. É sua chance de pular e fazer imediatamente. “Aquele que dá rapidamente dá em dobro”, disse Cervantes. O autor de Dom Quixote era um cavalheiro antigo, sem dúvida. Mas o que é o amor senão uma insensata e nada prática aventura?
Uma esposa romântica também abre mão de seu conforto, sobretudo quando isso lhe desagrada. Uma coisa que a irrita sobre seu companheiro é o modo como ele se sente perdido quando a pia entope ou o carro não pega. Que seja. Quando o desastre acontece, ela corre para seu lado com uma chave de fenda, uma lanterna, uma esponja – mesmo que o esmalte ainda não esteja totalmente seco.
Trate os aborrecimentos do dia-a-dia como se fossem flechas do cupido. Não ataque ao sentir a ferroada da irritação. Em vez disso, encare cada chance de ceder como um lembrete de que o maior presente que você pode dar a alguém que ama é o da aceitação incondicional.
Véronique Vienne
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